Hoje
Em mim, ira,
Das histórias dispersas,
Em notas inversas
Da última lira;
No reverso do riso;
A gota d'água;
O amargo da mágoa;
O gesto consiso;
Em gritos difusos;
Planos confusos;
No instante intenso;
Fica o imenso;
Infinito do não dito!
MAReis
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Em Um Neruda Qualquer
Em Um Neruda Qualquer
MAReis
Nas páginas amarelas
De um Neruda,
Nas ressecadas pétalas,
Ficou a boca muda,
Ficaram perdidas as flores,
Vontades suspensas,
As cores e os odores
De paixões intensas.
Não eram versos,
Flores, .... não poemas,
Nem sentimentos imersos,
Eram flores .... apenas!
Minhas e dela.
Já, o Neruda na estante,
E à chama acesa da vela,
Ao som da rima distante,
O último aceno,
Pingo de saudade
Pingo de saudade
O gesto pequeno,
Das memórias e na idade.
MAReis
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Bar
Vozes perdidas
Nos copos bêbados.
Mágoas repartidas
Nos fios dos segredos.
Dores alcoolizadas
Nos lenços de papéis.
Respostas paralisadas
Nos versos de cordéis.
Sabores de mesas sujas,
Beijos de madrugadas frias,
Amores colhidos nas ruas.
Na embriaguez das imagens,
No tilintar de garrafas vazias,
No trânsito das miragens!
MAReis
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