Que
tempo é este
Que
mata em nós
A
gargalhada farta,
O riso
O sorriso?
Que
tempo é este
Que
mata em nós,
A
conversa de bar,
O
copo gelado,
O
gosto da cerveja?
Que
tempo é este
Que
leva de nós
Nossos
ideais,
Nossos
ídolos,
Nossos
discos?
Elis,
Belchior, John, Bob,
Jair,
Cazuza, Gonzaga,
Gonzaginha,
Clara, Cora,
O
poeta, o Poetinha e
A
Própria poesia?
Que
tempo é este,
Que nos
fere como punhal,
Afiado
nas cordas dos violões
Que gemem
angústias indistintas,
Alongando
o pretérito e
Encurtando
o futuro?
E lá fora,
Cresce
ao peso desta lágrima,
Uma
gota de orvalho,
Na
folha pensa da roseira,
Solitária, a espera pelo dia,
Pelo
sol da próxima manhã,
Para
que o calor se apresse,
E leve,
na gota evaporada,
Para
o azul do Ceu,
Esta
dor, esta minha prece!
MAReis
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