Neste
Adeus,
Tudo
é tão estranho
É um instante,
De
susto e espanto,
Misto
de riso e pranto.
Se Adeus,
Por
que fica, então,
Este resto
de porém,
Este verbo
que não vem?
E na
boca, este gosto do sal,
No
peito, esta ânsia para o mal?
Por
que Adeus,
Se
não há uma busca por alguém?
Se há
uma saudade que se antecipa,
O que
está muito além do além,
Como eco que não dissipa?
Se
Adeus, então,
Por
que esta dor que se esconde
No
mistério do desencanto,
E fica
como cravo num canto
Da alma
que não responde?
Meus
Deus!!!
Como
pena a minha pena,
Nesta
hora do Adeus.
Que
pena, que dilema!!!
MAReis
Se Adeus, então,
Que
pena, que dilema!!!