Vem, entre,
Vem, como
sempre,
Sem
cerimônias,
Tu já és de
casa,
Ocupas teu
espaço,
Que na tua
ausência,
Está continuamente
vago.
Não te
disfarces, não te escondas,
És parte em
mim e de mim,
Então não
sabes?
Que não há
fim no que se vive.
Se em um
tempo é lembrança,
Em, outro, por
fim, saudades.
Pois, então, vem,
Aninha-te
neste vazio do ventre.
Entre, já me
acostumei a ti.
Fica!!
MAReis
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