quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Em Um Neruda Qualquer

Em Um Neruda Qualquer
                                             
Nas páginas amarelas
De um Neruda,
Nas ressecadas pétalas,
Ficou a boca muda,

Ficaram perdidas as flores,
Vontades suspensas,
As cores e  os odores
De paixões intensas.

 Não eram versos,
Flores, ....  não  poemas,
Nem sentimentos imersos,
Eram flores  ....  apenas!

Minhas e dela.
Já, o Neruda na estante,
E à chama acesa da vela,
Ao som da rima distante,

O último aceno,
Pingo de saudade
O gesto pequeno,
Das memórias e na idade.

                                                                            MAReis

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