Guia
Pobre cão, o coitado
Só queria
Atravessar a avenida
Sem guia e sem o guia,
A “Hilux” não lhe perdoou
A ousadia.
Não aceite também
Que lhe coloquem guia,
Menos ainda um guia.
E, sem dono, seja um cão
Siga pelas ruas do seu chão.
Siga pelas ruas do seu chão.
Há sempre uma “Hilux”
Nos cruzamentos de cada dia
Há sempre alguém
Querendo ser seu guia,
Querendo ser seu guia,
E com ideias, que não são suas,
Na sua vida por a guia.
Ainda que não lhe perdoem
A ousadia.
A ousadia.
Não viva para dizer amém,
As “Hilux” e a ninguém
Que queira ser seu guia.
Hoje e em todos os seus dias.
Que seja seu guia, as suas ideias,
Suas crenças a sua guia,
Nem que para isso, algum dia
Tenha como travesseiro a guia
De alguma avenida dos seus dias!!!
MAReis
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