Hoje pedi desculpas ao moço do nosso bar,
Risquei a nossa mesa por traz das cortinas.
Não vieste, doeu, inundou-me as retinas.
Queria neste meu desajeito apenas falar,
Desta tua mania de me fazer apenas aprendiz,
Desta tua mania de ser da vida o que me exalta.
Hoje pedi desculpas ao moço do nosso bar,
Pela taça de vinho quebrada que fiz cinzel,
Não vieste ver o meu riso por traz do olhar,
E o brilhante emudeceu-se no fundo do coração.
Nos riscos na mesa por traz das cortinas!
Risquei a nossa mesa por traz das cortinas.
Não vieste, doeu, inundou-me as retinas.
Queria neste meu desajeito apenas falar,
Desta tua inexplicável mania de me fazer
falta,
Desta tua transloucada mania de me fazer
feliz, Desta tua mania de me fazer apenas aprendiz,
Desta tua mania de ser da vida o que me exalta.
Hoje pedi desculpas ao moço do nosso bar,
Pela taça de vinho quebrada que fiz cinzel,
Não vieste ver o meu riso por traz do olhar,
Não ouviste minhas preces em forma de anel,
Não vieste, não trouxeste tua boca, tuas
mãos,E o brilhante emudeceu-se no fundo do coração.
E o vinho derramado misturou-se a agonia,
E a neblina cobriu a noite a espera do dia,Nos riscos na mesa por traz das cortinas!
MAReis.
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