Lamento
As palavras e seus
sentidos,
Vão se despindo,
lentamente,
Por trás dos lamentos
doídos.
Na dor daquele que sente.
Em cada gota e de gota
em gota
Escorrem pelos cantos
da boca
O tempo, o segredo em
cada beijo,
Vertigem, outrora,
apenas desejo.
E, assim, nas palmas
das mãos,
Soam como ecos, os
sins e nãos,
Reverberam nos olhos a
chama,
Aceno breve de quem se
engana.
Despido do ardor e de todo
zelo,
Puro capricho no
prazer em tê-lo,
Fica este quadro como
pedido de paz
Saudade antecipada do que
se desfaz!!
MAReis
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