quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Existir de Novo

Querer-te, quis,
E de tanto te querer
Deixei de ser.
E agora só sei
Existir em ti.

E ficou no corpo o suor,
Gota de orvalho perdida
Sob a pétala de uma flor.
Como a lágrima retida.

E neste não existir,
Resta-me este tremor 
No canto da boca
Quando morrem
As palavras de amor.

Estes meus lamentos
Vêm como os ventos,
São como as flores
Deixando seus odores
Nos vasos finos em que
Pensas vão morrendo.

E no calor destas memórias, 
Deste amor e de sua história,
Preciso reinventar no tempo.
Gerar no sopro do vento,
O que fui  e como existi

 Além, longe e fora de ti!!!


MAReis

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