A Dor de Medeia – Notícia de jornal
(Um crime Passional)
(Um crime Passional)
Tudo passou despercebido.
Os pedidos camuflados,
Os sorrisos sob os prantos,
Os olhares sem seus encantos,
Os nãos mil vezes repetidos,
Os perfumes e seus cheiros,
As flores secas e os cinzeiros.
Os pedidos camuflados,
Os sorrisos sob os prantos,
Os olhares sem seus encantos,
Os nãos mil vezes repetidos,
Os perfumes e seus cheiros,
As flores secas e os cinzeiros.
Tudo passou despercebido.
A salada sem tempero,
O prato no canto da pia,
As mãos em desespero,
A resposta crua e fria,
O silêncio na hora errada,
O grito na lágrima adiada.
A salada sem tempero,
O prato no canto da pia,
As mãos em desespero,
A resposta crua e fria,
O silêncio na hora errada,
O grito na lágrima adiada.
Tudo passou despercebido.
O medo ferino do momento,
O suspiro, pedaço de lamento,
O gesto que perdeu a graça,
O copo que substituiu a taça,
A palavra que matou o beijo,
O sono que rompeu o desejo.
O medo ferino do momento,
O suspiro, pedaço de lamento,
O gesto que perdeu a graça,
O copo que substituiu a taça,
A palavra que matou o beijo,
O sono que rompeu o desejo.
Tudo passou sem ser sentido
A última gota, prenúncio do fim,
Morreram todas as esperanças,
Fertilizando todas as vinganças,
Tudo depois é dor, desespero,
É nada, é noite, é efêmero.
Só loucura,
Insanidade pura!!!!
A última gota, prenúncio do fim,
Morreram todas as esperanças,
Fertilizando todas as vinganças,
Tudo depois é dor, desespero,
É nada, é noite, é efêmero.
Só loucura,
Insanidade pura!!!!
MAReis
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