sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Asas



Asas



Na boca,

Há sempre

A palavra contida

Em cada gota

De saudade sentida.



À sombra dos olhos,

Repousam, inadvertidas,

As lágrimas,

As mãos aflitas,

As dores legítimas.



E o tempo inventa

Asas para a lagarta  

Esparramar flores

Pelos caminhos do olhar

Perdido!!!

MAReis

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