Cena
Na folha deserta
Desliza a pena,
Cada palavra aberta
Tece a vida do poema.
Desliza a pena,
Cada palavra aberta
Tece a vida do poema.
E a ideia incerta,
Da aridez despida,
Tornar-se liberta,
Na teia construída.
Da aridez despida,
Tornar-se liberta,
Na teia construída.
E o poema nascido,
Na alma de quem lê,
Pulsa-lhe o sentido.
Na alma de quem lê,
Pulsa-lhe o sentido.
E por tudo que se vê,
O todo é repartido,
Parte ideia, parte sentido.
O todo é repartido,
Parte ideia, parte sentido.
MAReis
Nenhum comentário:
Postar um comentário