Rasgaram o ventre da Terra. A fumaça negra apagou o arco-íris. O sol não veio. O vento levantou do rio uma enorme bolha de sabão. Um grito de vida! A nuvem negra, onde a ave do agouro fez seu ninho, prendeu-se no cume da cordilheira despida de neve. Na lama, à margem da vida, um esqueleto de peixe continua a esperar, no salto paralisado, pelo inseto que não veio visitar a flor que não nasceu. Sabedoria desfeita, uma história, um homem, um pássaro e a crença num mundo que foi ontém. Que o tempo acorde em tempo de beijar a flor e chamar o sol no horizonte!!!
MAReis
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